This past Wednesday, the Center for Culture, Media and History and the department of Cinema Studies at NYU held the event Béture Collective: Kayapó Filmmaking in the Amazon. The program included an introduction by Robert Stam, a conversation between filmmaker Bepkadjoiti Kayapó, the Béture collective director Simone Giovine, curator Amalia Cordova, and Laura Zanotti (Purdue University), and screenings of films such as Bepkadjoiti’s delightful The Tortoise Woman, a creative spin on the Brazilian soap opera format.
Among the many insightful moments of the night, the most arresting one was a picture shared by Giovine in his presentation that showed the Mẽbêngôkre glossary created by the Kayapó for the commands and shortcuts in Adobe Premiere, which they use to edit their films. While so much of the mainstream discussion on political cinema seems to still be attached to D.W. Griffith’s idea of film language as “the Esperanto of the eye,” the Mẽbêngôkre glossary materializes it not only as culturally determined but also as conventions that are submitted to a constant process of translation, mutation, infiltration and creative reinvention.
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Linguagem cinematográfica
Na última quarta feira, o Center for Culture, Media and History e o departamento de Cinema Studies da NYU realizaram o evento Béture Collective: Kayapó Filmmaking in the Amazon. A programação trouxe uma apresentação do professor Robert Stam, uma conversa entre o cineasta Bepkadjoiti Kayapó, o diretor do coletivo Béture, Simone Giovine, a curadora Amalia Cordova, e a professora Laura Zanotti (Purdue University), assim como exibições de curtas como o divertidíssimo A Mulher Jabuti, de Bepkadjoiti, releitura inspirada das convenções da telenovela.
Entre os vários insights da noite, talvez o mais rico tenha vindo de uma foto incluída na palestra de Giovine que mostrava o glossário em Mẽbêngôkre criado pelos Kayapó para os comandos e atalhos no Adobe Premiere, programa usado para a edição dos filmes. Se muita da discussão em torno de cinema político pautada pelo mainstream parece ainda atrelada ao preceito de D.W. Griffith da linguagem cinematográfica como “o Esperanto dos olhos”, o glossário Mẽbêngôkre materializa essa linguagem não apenas como uma determinação cultural, mas também como convenções sujeitas a um processo constante de tradução, mutação, infiltração e reinvenção criativa.
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